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Terror na praia: Aposentada atacada por matilha de cães em Mongaguá

 Idosa voltava de caminhada quando foi surpreendida por animais na faixa de areia; outros banhistas também foram vítimas da "gangue canina"

Aposentada Neyde Dimitropoulos, foi vítima de ataque de cães na praia de Mongaguá. (Foto: Arquivo pessoal).

Em uma manhã que deveria ser apenas mais um dia tranquilo à beira-mar, a aposentada Neyde Dimitropoulos, de 63 anos, viveu momentos de terror na praia de Mongaguá. Enquanto retornava para casa após sua caminhada matinal, ela foi atacada por quatro cachorros que circulavam pela faixa de areia com o tutor, que estava de bicicleta. 

O incidente ocorreu na última segunda-feira (7), por volta das 10h, na altura do Balneário Umurama. Neyde, despreocupada, seguia pela praia quando avistou o homem de bicicleta com os cães. Acreditando que os animais apenas queriam brincar, ela permaneceu parada, sem imaginar a violência que se seguiria. "Eu achei que o cachorro fosse brincar, porque tenho cachorro também. Então, eu não tive medo", relatou a aposentada.

No entanto, a atitude amigável de Neyde não foi suficiente para evitar o ataque. Os cães a morderam nas pernas e glúteos, deixando-a ferida e em choque. Assustada e dolorida, ela retornou para casa, onde descobriu, por meio de uma vizinha, que o homem e seus cães haviam sido fotografados por outros moradores da região.

Indignada com a situação e preocupada com a segurança de outras pessoas na praia, Neyde decidiu registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia Sede de Mongaguá. Lá, foi orientada a procurar o Centro de Controle de Zoonoses da cidade, mas devido às fortes dores, optou por ir ao Pronto-Socorro Central. Ao chegar, ela se deparou com outras quatro pessoas que também haviam sido mordidas pelos mesmos animais.

Segundo informações da Prefeitura de Mongaguá, as vítimas foram quatro mulheres, de 41, 53, 63 e 64 anos, e um homem de 44 anos. Todos foram atendidos com ferimentos de mordida e liberados em seguida. A Guarda Civil Municipal (GCM) não foi acionada para a ocorrência, o que levanta questões sobre a segurança na praia e a falta de fiscalização.

A Polícia Militar (PM), por sua vez, informou que após receber informações sobre os ataques, iniciou buscas na região com base nas características do homem e dos cães, mas não o encontrou. Até o momento, o tutor dos animais não foi identificado e responsabilizado pelo ocorrido.

O incidente levanta um debate importante sobre a responsabilidade de tutores de animais, especialmente em espaços públicos como praias. A falta de controle e cuidado pode resultar em situações perigosas, colocando em risco a segurança e o bem-estar de banhistas e frequentadores. Casos como esse reforçam a necessidade de leis e medidas mais eficazes para garantir a segurança de todos e evitar que episódios de terror como o vivido por Neyde se repitam.



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