Caso envolve vereador eleito Tadeu da Educação (MDB) e revela a face sombria da política em Mongaguá
No domingo de eleições municipais que prometia ser marcado pela escolha democrática dos representantes do povo, um caso de crime eleitoral veio à tona em Mongaguá, revelando a face sombria da política em nossa sociedade. Um homem de 62 anos foi preso em flagrante por oferecer e realizar o transporte de eleitores até seus colégios eleitorais em troca de votos para o candidato a vereador eleito Tadeu da Educação (MDB).
Segundo o boletim de ocorrência (BO), o idoso foi detido após uma promotora de Justiça registrar imagens em vídeo do que foi ofertado por aplicativo. Os policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência na Rua Antonio Humberto Tortora, em frente ao Colégio Barigui, onde o homem estava cercado pela promotora. Durante o interrogatório, o idoso confessou que estava ali a pedido do cabo eleitoral do então candidato a vereador, que foi posteriormente eleito.
A história é simples, mas reveladora da corrupção que assola nossa política. O cabo eleitoral teria pedido que o idoso fosse até a Estrada da Fazenda recolher eleitores de van e os levasse até os seus colégios eleitorais. Em troca, os eleitores receberiam o transporte gratuito. A promessa foi feita entre a quarta e a quinta da semana anterior ao pleito, e os eleitores transportados pelo homem foram levados até a delegacia para prestar depoimento.
Os depoimentos dos eleitores revelaram que o transporte que os recolheu foi cedido pelo vereador Tadeu da Educação (MDB), conforme promessa feita. É importante notar que o vereador Tadeu da Educação (MDB) foi o sétimo vereador mais votado nas eleições municipais que aconteceram em 6 de outubro, em Mongaguá, com 756 votos, contabilizando 2,16% do total.
O caso é um exemplo claro da corrupção que assola nossa política e da falta de transparência e responsabilidade dos nossos representantes. A prisão do idoso é apenas o começo de uma investigação que precisa ser aprofundada para que sejam responsabilizados todos os envolvidos nesse caso.
A pergunta que fica é: até onde vai a corrupção em nossa política? Quais são os limites da ética e da moralidade em nossa sociedade? É hora de refletir sobre essas questões e exigir mais transparência e responsabilidade de nossos representantes.
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