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O púlpito da hipocrisia: Pastor é denunciado após fiel tirar a própria vida

 Ex-travesti, religioso é acusado de abandono e falta de apoio a fiel que passava por processo de destransição

O pastor denunciado ao MP é acusado de abandono e falta de apoio a fiel que passava por processo de destransição. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

No Brasil, país onde a religião e a política se entrelaçam como uma dançarina de forró, um caso chocante veio à tona, revelando a face mais sombria da hipocrisia. Um pastor, que já foi travesti, foi denunciado ao Ministério Público (MP) após um fiel, que passava por processo de "destransição" ou "cura gay", tirar a própria vida.

A história começa em uma igreja evangélica em Santos, onde o pastor em questão exercia seu ministério. O fiel, que não teve seu nome divulgado, era uma pessoa trans que havia encontrado apoio e acolhida na comunidade religiosa. No entanto, ao iniciar o processo de destransição, começou a enfrentar dificuldades e falta de compreensão por parte do pastor e da igreja.

Segundo relatos, o fiel havia procurado ajuda e apoio do pastor em diversas ocasiões, mas foi ignorado e abandonado. A falta de empatia e compreensão foi tão grande que o fiel se sentiu completamente sozinho e sem saída, levando-o a tomar a drástica decisão de tirar a própria vida.

A denúncia ao MP foi feita pela feputada federal Erika Hilton (PSOL) e a vereadora de São Paulo Amanda Paschoal (PSOL), que alegam que o pastor e a igreja tiveram responsabilidade direta na morte do jovem. A família afirma que o pastor, que era "ex-travesti", deveria ter mais empatia e compreensão com a comunidade LGBTQ+, especialmente com os fiéis que o procuravam em busca de ajuda e apoio.

A ironia do caso é que o pastor, que já havia vivenciado a experiência de ser uma pessoa trans, não conseguiu oferecer o mesmo apoio e compreensão que ele próprio havia recebido em seu passado. Em vez disso, optou por abandonar o fiel em seu momento de maior necessidade.

A denúncia ao MP é apenas o início de uma investigação que pode revelar mais casos de abandono e falta de apoio por parte da igreja e do pastor. A pergunta que fica é: até quando a hipocrisia e a falta de empatia continuarão a ser justificadas em nome da religião?



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