Operação no Porto de Santos: Receita Federal apreende mais de meia tonelada de cocaína escondida em carga de exportação

 Drogas foram encontradas em contêineres de exportação com destino à Europa; investigação reforça combate ao narcotráfico na região

Agentes da Receita Federal em operação no Porto de Santos, onde 605 kg de cocaína foram apreendidos em contêineres de exportação. Foto: Receita Federal.

A Receita Federal, em mais uma operação de combate ao narcotráfico, apreendeu 605 kg de cocaína escondida no Porto de Santos, o maior da América Latina, localizado no litoral de São Paulo. A operação foi realizada na quinta-feira (7), durante inspeções de rotina em contêineres de exportação, que apontaram a presença da substância ilícita camuflada em meio à carga.

A droga estava escondida em contêineres que tinham como destino a Europa, rota comum para o escoamento de entorpecentes devido ao grande volume de mercadorias exportadas pelo porto. Autoridades suspeitam que a carga pertence a uma organização criminosa internacional que utiliza portos brasileiros para o envio de cocaína ao exterior. Com o auxílio de equipamentos de inspeção e da inteligência policial, os agentes conseguiram localizar o entorpecente.

De acordo com a Receita Federal, as ações de fiscalização no Porto de Santos são intensificadas constantemente, dado o volume de drogas que tentam transitar por este canal estratégico. A apreensão mais recente representa um importante golpe nas operações do tráfico internacional, e investigações em andamento visam identificar todos os envolvidos no esquema, incluindo possíveis cúmplices no território brasileiro.

As apreensões de cocaína no Porto de Santos aumentaram significativamente nos últimos anos, com operações frequentes resultando na interceptação de grandes quantidades da droga. Em 2023, por exemplo, o número de apreensões superou o de anos anteriores, indicando o aumento das tentativas de envio do entorpecente para fora do país.

A Receita Federal atua em parceria com a Polícia Federal e outras agências de inteligência, mantendo uma vigilância rigorosa sobre as exportações para desarticular redes criminosas.

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