IPVA 2025: O golpe que você paga todos os anos

Mais um ano, mais um assalto aos bolsos dos motoristas. Entenda como o IPVA se tornou um dos impostos mais impopulares do Brasil

IPVA 2025: a conta chegou e os brasileiros sentem o peso dos impostos.

A cada início de ano, um novo capítulo da saga fiscal se desenrola: a chegada do IPVA. Para muitos motoristas, o imposto sobre a propriedade de veículos é mais do que uma obrigação legal; é um verdadeiro assalto aos bolsos. Em 2025, a história se repete, com o valor do tributo já disponível para consulta e pagamento em todo o estado de São Paulo no site da Scretaria da Fazenda.

A notícia traz à tona mais uma vez a insatisfação generalizada com o IPVA. Afinal, por que um bem que se deprecia com o passar do tempo continua sendo tributado como se fosse um ativo em constante valorização? A pergunta ecoa há anos nos ouvidos dos contribuintes, sem que uma resposta satisfatória seja apresentada pelos governantes.

A justificativa mais comum para a cobrança do IPVA é a de que o dinheiro arrecadado é destinado à melhoria da infraestrutura viária. No entanto, a realidade nos mostra que as rodovias brasileiras continuam em péssimo estado de conservação, com buracos, congestionamentos e falta de segurança. A sensação é de que os recursos arrecadados com o imposto estão sendo utilizados para outros fins, longe do interesse público.

Além do questionamento sobre o destino dos recursos, há também a crítica à alíquota do IPVA, que varia de acordo com o valor venal do veículo. Ou seja, quem possui um carro mais caro paga um imposto proporcionalmente maior. Essa diferenciação, no entanto, não leva em consideração a capacidade contributiva do cidadão, gerando uma injustiça fiscal para aqueles que possuem menor poder aquisitivo.

A cobrança do IPVA também se mostra desproporcional quando comparada a outros impostos. Enquanto o proprietário de um veículo paga um valor considerável para manter seu bem, outros setores da economia, como o imobiliário, são beneficiados por isenções e reduções tributárias.

Essa desigualdade no tratamento tributário alimenta a sensação de que o sistema fiscal brasileiro é injusto e favorece os mais ricos.

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