Letícia Silva Félix, de 16 anos, sumiu no dia 8 ao deixar colégio no Boqueirão. Polícia Civil apura o caso em meio ao clamor da família por informações
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Letícia Silva Félix, 16 anos, desapareceu em Santos no último dia 8, após sair da escola; polícia investiga e família busca informações. Foto: Reprodução/Redes Sociais. |
Um véu de mistério e apreensão paira sobre a cidade de Santos, há nove longos dias. A adolescente Letícia Silva Félix, de apenas 16 anos, moradora do bairro Macuco, desapareceu sem deixar vestígios no último dia 8 de abril, mergulhando sua família em um pesadelo de incertezas e mobilizando as forças policiais em uma busca incessante por respostas.
A rotina da jovem foi drasticamente interrompida naquela manhã de terça-feira. Conforme apurado, Letícia dirigiu-se a pé, como de costume, para a Escola Estadual Canadá, situada no bairro do Boqueirão. Testemunhas confirmam que ela assistiu às aulas normalmente durante o período da manhã. Por volta das 12h50, com o sinal indicando o fim das atividades escolares, Letícia deixou as dependências da instituição. Desde aquele momento, seu paradeiro se tornou uma incógnita dolorosa. Ninguém da família ou do círculo próximo teve mais contato ou notícias da estudante.
O desespero tomou conta da família ao perceberem que Letícia não retornava para casa. A mãe da adolescente, em estado de choque e angústia, procurou imediatamente as autoridades para comunicar o desaparecimento. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo confirmou que o caso foi inicialmente registrado como desaparecimento de pessoa no 7° Distrito Policial de Santos.
Dada a natureza preocupante do caso e a ausência de pistas iniciais, a investigação ganhou um novo nível de complexidade e foi encaminhada para especialistas. A 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos assumiu a responsabilidade pelas diligências. A equipe especializada agora se debruça sobre os fatos, analisando todas as possibilidades e buscando qualquer indício que possa levar à localização de Letícia e ao esclarecimento completo das circunstâncias que envolvem seu súbito sumiço.
Um detalhe peculiar adiciona uma camada extra de dificuldade à investigação: Letícia estava sem um aparelho celular próprio nos dias que antecederam seu desaparecimento. Ela utilizava um chip telefônico registrado no nome de sua mãe. Este dispositivo, que continha o chip usado pela adolescente, foi prontamente apreendido pelas autoridades policiais e está sob análise pericial. A esperança é que os dados contidos no aparelho possam fornecer alguma pista crucial sobre os últimos passos de Letícia ou contatos que possam ser relevantes para a investigação.
Até o presente momento, a Polícia Civil trabalha com todas as hipóteses em aberto. Não há evidências concretas que confirmem se Letícia foi vítima de um ato criminoso, como sequestro ou rapto, ou se seu afastamento ocorreu por decisão própria, a chamada "livre e espontânea vontade". Cada dia sem notícias intensifica a agonia dos familiares, que se agarram à esperança e fazem apelos constantes por ajuda.
Enquanto a polícia segue com as investigações de forma sigilosa para não atrapalhar o andamento do caso, a comunidade local e usuários das redes sociais se mobilizam, compartilhando a foto de Letícia e informações sobre o desaparecimento. A família pede encarecidamente que qualquer pessoa que tenha visto Letícia após as 12h50 do dia 8 de abril, ou que possua qualquer informação, por menor que possa parecer, entre em contato com as autoridades policiais. Cada detalhe pode ser a peça que falta para solucionar este enigma e trazer alívio a um lar atormentado pela ausência.
A busca por Letícia continua, e a esperança de encontrá-la sã e salva permanece acesa.
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