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Neymar toma tranças, Santos toma gol: O dia em que a vaidade venceu a vergonha

Enquanto o Peixe afunda no Brasileirão, craque milionário exibe novo penteado em evento festivo e ignora a derrocada santista — torcida explode nas redes

Enquanto o Santos sangra no Brasileirão, Neymar ostenta tranças e sorrisos na final da Kings League. Torcida alvinegra? Só lamentos e revolta. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Enquanto o Santos agonizava em mais uma atuação deprimente no Campeonato Brasileiro — desta vez perdendo o clássico para o Corinthians por um magro e melancólico 1 a 0 — Neymar Jr., ídolo do clube e dono de um salário astronômico de R$ 21 milhões, desfilava sorridente, trançado e triunfante na final da "Kings League", uma competição de influenciadores que consegue ser mais fictícia que o atual projeto de reestruturação do Peixe.

O evento, que aconteceu em pleno Allianz Parque, casa do rival Palmeiras, reuniu uma legião de personalidades digitais em uma celebração de puro entretenimento. E lá estava Neymar, não como jogador, tampouco como símbolo de compromisso com o clube que o revelou, mas sim como presidente de uma das equipes da tal liga. Rindo. Sorrindo. Vibrando. Como se o Santos estivesse no G4, e não afundado na penúltima colocação da tabela.

As redes sociais reagiram como era de se esperar: com fogo cruzado. "Recebe R$ 21 milhões e está lá rindo à toa", escreveu um torcedor no X (antigo Twitter), resumindo o sentimento de uma torcida que, além de amargar derrotas, assiste a seu maior símbolo contemporâneo se dedicar mais à estética do que à ética.

Outro internauta foi mais direto: "Santos perde o clássico e Neymar aparece no evento da Kings League. Está cada vez mais descolado da realidade. Literalmente". Em questão de horas, o nome do craque virou trending topic, mas não por feitos em campo — e sim por seu novo penteado e por mais um capítulo de descaso público com a camisa que o projetou para o mundo.

Tranças, carnaval e jaquetas enigmáticas

Essa, no entanto, não foi a primeira vez que Neymar desfilou em plena derrota santista. Durante a semifinal do Campeonato Paulista, quando o Santos também caiu diante do Corinthians, o atacante — que alegava dores e ficou no banco — foi flagrado dias antes curtindo a folia no camarote da Marquês de Sapucaí.

Na ocasião, o silêncio foi a resposta. Desta vez, ele decidiu ser mais sutil — ou debochado. Postou nos stories do Instagram uma foto de costas, vestindo uma jaqueta onde se lia a frase: "Não seja burro". Uma provocação codificada ou um recado cifrado à torcida? Fato é que a publicação apenas adicionou gasolina ao incêndio.

O abismo entre ídolo e identidade

A crescente desconexão entre Neymar e o Santos é gritante. Enquanto o clube tenta, em vão, juntar os cacos de mais uma temporada catastrófica, seu filho pródigo se entrega ao glamour da fama como se jamais tivesse pisado na Vila Belmiro. E a torcida, que um dia sonhou com o retorno triunfal do camisa 10, agora se vê obrigada a encarar uma dura realidade: o Neymar que encantava com a bola nos pés parece ter sido substituído por uma figura cada vez mais interessada em aparições performáticas do que em gols decisivos.

O Santos, por sua vez, segue sem rumo, sem técnico que resolva, sem diretoria que comande e sem ídolo que o defenda. Resta ao torcedor a ironia amarga de assistir a um penteado novo enquanto seu time desce a ladeira rumo à Série B.

No fim, a imagem que fica é a de um Neymar trançado, sorridente, à margem da tragédia alvinegra — e a de um Santos, desgrenhado e combalido, tentando sobreviver aos próprios fantasmas. O abismo entre o marketing e a paixão real nunca foi tão visível.



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