Ocorrência mobiliza PM e Samu; circunstâncias da queda ainda são cercadas de mistério
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Policiais e equipe do SAMU em frente ao prédio no Gonzaga, onde a idosa foi encontrada morta após queda do oitavo andar. Foto: Reprodução/Redes Sociais. |
Na manhã desta segunda-feira (16), no bairro do Gonzaga, em Santos, por volta das 10 horas, uma idosa de 72 anos foi encontrada morta após despencar do oitavo andar de um prédio residencial localizado na Rua Mário Carpenter, uma via bastante conhecida e de tráfego intenso na região central da cidade.
A Polícia Militar foi acionada logo após os primeiros relatos de moradores, assustados com o barulho e a movimentação em frente ao edifício. Ao chegar ao local, os agentes confirmaram que a mulher havia caído de uma grande altura, resultando em um impacto fatal.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi mobilizado com rapidez. No entanto, ao chegar ao endereço, os socorristas apenas constataram o óbito da vítima, que já não apresentava sinais vitais.
Diante da gravidade e da ausência de testemunhas diretas da queda, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) classificou o caso como "morte suspeita". O registro oficial foi feito no 7º Distrito Policial de Santos, que agora ficará responsável pelas investigações para apurar as circunstâncias exatas do ocorrido.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a identidade da idosa, nem detalhes sobre a dinâmica da queda. A hipótese de acidente, ato voluntário ou eventual crime ainda permanece em aberto, e as autoridades não descartam nenhuma linha de apuração.
Moradores do prédio, visivelmente abalados, evitam dar entrevistas. Alguns, sob anonimato, comentaram que a vítima morava sozinha e era vista com frequência nas áreas comuns do condomínio.
A tragédia reacende o debate sobre a segurança em prédios residenciais, sobretudo envolvendo idosos que vivem sozinhos. A falta de redes de proteção adequadas e o acompanhamento psicológico de pessoas com idade avançada voltam a ser tema de preocupação.
As investigações seguem em sigilo enquanto a polícia busca por imagens de câmeras de segurança e possíveis testemunhas que possam ajudar a esclarecer o caso.
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