Procurado pela Justiça Federal do Maranhão, soldador vivia disfarçado com familiares enquanto era alvo de mandado de prisão preventiva
![]() |
Operação da Polícia Civil resultou na prisão do foragido no bairro Jardim Samambaia, em Praia Grande. Foto: Divulgação/Polícia Civil. |
Em uma ação realizada na manhã desta terça-feira (17), agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande, com apoio do 2º Distrito Policial do município, efetuaram a prisão de um homem conhecido como Max, acusado de integrar uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas. A captura aconteceu por volta das 10h40 na Avenida José Leandro de Carvalho, no bairro Jardim Samambaia.
Segundo informações da Polícia Civil, Max, que exerce a profissão de soldador, era alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão. De acordo com as investigações, sua principal função na organização seria a ocultação de cargas ilícitas dentro de embarcações marítimas destinadas ao transporte de entorpecentes para fora do país.
O trabalho de inteligência policial apontou que o suspeito havia se refugiado na casa de familiares, com quem vivia de maneira discreta, buscando não levantar suspeitas sobre sua verdadeira identidade e sua condição de foragido da Justiça.
No momento da abordagem, Max realizava reparos em um veículo estacionado na via pública. Durante a revista e identificação, o homem confirmou sua identidade e admitiu estar ciente da ordem judicial em seu desfavor. Após ser informado sobre o mandado de prisão, ele foi detido e conduzido à delegacia para as formalidades legais.
A defesa de Max, representada pela advogada Lucila Maria Narciso Sanches, compareceu à unidade policial e informou que o cliente responde por acusações relacionadas ao auxílio no embarque de drogas em um navio ancorado no Maranhão. A advogada argumenta que ele havia sido inicialmente alvo de uma prisão temporária, tendo sido posteriormente colocado em liberdade antes da decretação da prisão preventiva.
Segundo a defensora, medidas jurídicas estão sendo adotadas para tentar reverter a prisão. “Estamos demonstrando que ele não tem qualquer envolvimento com os fatos investigados pela Polícia Federal do Maranhão. Já protocolamos um pedido de revogação da prisão, destacando a arbitrariedade da decisão”, declarou.
Enquanto o processo judicial segue em tramitação, Max permanece à disposição da Justiça, aguardando os desdobramentos do caso.
0 Comentários