Armados e agressivos, criminosos interrompem entrega e somem com celulares e mercadorias
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| Trabalhadores das ruas enfrentam perigos constantes e, muitas vezes, ficam sem apoio após assaltos. Foto: Ilustração/Arquivo/Reprodução/Redes Sociais. |
O ronco da motocicleta rompeu o silêncio da Avenida dos Caiçaras na quinta-feira (12), pouco depois do meio-dia. Para o entregador da Shopee, que seguia sua rotina de trabalho, parecia apenas mais um dia comum nas ruas do bairro Sítio Grande, em Guarujá. Mas tudo mudou num instante.
Sem aviso, dois homens se aproximaram. O capacete ocultava suas feições, mas o nervosismo no olhar era evidente. A abordagem foi rápida e implacável: palavras duras, gestos agressivos, ameaças veladas que deixavam claro que não havia escolha. Celulares, mercadorias, qualquer item de valor —tudo deveria ser entregue sem resistência.
O entregador, tomado pelo medo, cedeu ao comando dos assaltantes. Em questão de segundos, os criminosos recolheram o que puderam e aceleraram, deixando para trás apenas a sensação de impotência e insegurança. O trabalhador, ainda perplexo, tentou reunir forças para relatar o ocorrido.
Minutos depois, a Polícia Militar, em patrulhamento na região, encontrou a vítima. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Guarujá e segue sob investigação. Detalhes sobre o prejuízo total ainda são incertos, e até o momento, a Shopee não se pronunciou sobre o ocorrido.
Enquanto os assaltantes desaparecem sem deixar rastros, fica a pergunta: até quando profissionais como esse entregador terão que encarar o risco diário da violência urbana, sem garantias de proteção?
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