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A caçada terminou: foragida por latrocínio de comerciante em Santos é presa após mais de um ano

Foragida por latrocínio de comerciante em Santos foi capturada após mais de um ano de buscas; todos os envolvidos estão mortos ou presos

Aline A. M.  foi presa no bairro Rádio Clube, em Santos; ela era a última envolvida no latrocínio do comerciante Thiago Varvello Nasser que ainda estava em liberdade. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Aline Aparecida Mota Ricardo, de 35 anos, foragida desde 2023 por participação no latrocínio que tirou a vida do comerciante Thiago Varvello Nasser, em Santos, foi finalmente localizada e presa no sábado (5), no bairro Rádio Clube. Com sua detenção, encerra-se a trajetória de um dos crimes mais brutais e emblemáticos dos últimos anos na Baixada Santista: todos os integrantes do grupo criminoso responsável pela morte de Thiago estão agora ou mortos ou atrás das grades.

A participação de Aline, embora não tenha sido diretamente violenta, foi considerada essencial pela Promotoria. Ela emprestou sua motocicleta e capacete para que os comparsas pudessem cometer o crime, além de tentar forjar uma versão para despistar os investigadores. Horas após o assassinato, Aline registrou um falso boletim de ocorrência relatando o furto do veículo, estratégia que o Ministério Público classificou como tentativa de obstrução da Justiça.

Apesar de ser ré primária, a Justiça não foi leniente: Aline foi condenada a 16 anos de prisão pelo latrocínio e a mais um mês de detenção pela comunicação falsa de crime. Com sua prisão, fecha-se o ciclo do caso que comoveu a cidade e expôs, mais uma vez, a violência descabida que ameaça a rotina de comerciantes e trabalhadores da região.

O grupo envolvido na morte de Thiago Varvello teve finais distintos, mas todos trágicos. Matheus Quintino, o autor do disparo fatal, morreu meses depois em outro assalto, ocorrido em São Vicente. Alexsandro Alves de Souza, que ajudou na fuga, tombou no dia 30 de junho deste ano, ao trocar tiros com a Polícia Militar, também em Santos.

O único que havia sido efetivamente capturado e julgado até então era Ricardo Jorge Ribeiro Gomes, responsável por auxiliar Matheus e Alexsandro na fuga. Ele foi condenado a 29 anos e 2 meses de prisão. Com a prisão de Aline, a Justiça encerra um ciclo, ainda que tardio, sobre o crime que abalou a comunidade santista.

Thiago Varvello Nasser foi vítima de um assalto que terminou de forma covarde e irreversível. O comerciante teve sua vida ceifada por criminosos que, em busca de lucro fácil, não hesitaram em usar de violência extrema. Sua morte gerou comoção, protestos e intensificou os debates sobre segurança pública em Santos e nas demais cidades da Baixada.

A prisão de Aline representa não apenas a conclusão de uma investigação, mas também uma tentativa de resposta ao clamor por justiça de uma sociedade cansada de ver crimes tão brutais terminarem em impunidade.


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