Oficina mecânica mantinha ligação clandestina diretamente do poste de iluminação, causando prejuízos e riscos à comunidade
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Empresário é detido após 19 anos de furto de energia elétrica em oficina mecânica. |
Em um desfecho que pôs fim a quase duas décadas de práticas criminosas, um empresário de 42 anos foi preso em flagrante por furtar energia elétrica para sua oficina mecânica no bairro Parque São Vicente, em São Vicente. A audácia do crime chamou a atenção das autoridades, que, após investigação, descobriram uma conexão clandestina que durava há impressionantes 19 anos.
A ação policial foi desencadeada após uma minuciosa apuração conduzida pelos policiais civis do 2° Distrito Policial do município. Ao se dirigirem à oficina, acompanhados por um representante da CPFL Piratininga, constataram uma ligação direta da fiação do poste de iluminação para o quadro elétrico da empresa, sem a presença do medidor.
A ausência do equipamento não apenas impediu a cobrança adequada pela companhia elétrica, mas também representou um sério risco de incêndio no estabelecimento. Durante a averiguação, os policiais flagraram equipamentos em pleno funcionamento, incluindo um ventilador e a iluminação, configurando o flagrante de furto de energia.
O empresário foi prontamente conduzido à delegacia, onde permanece à disposição da Justiça. O caso foi registrado como furto no 2° Distrito Policial do município, e as investigações estão em andamento para apurar todos os detalhes dessa prática criminosa que perdurou por quase duas décadas.
Em nota oficial, a CPFL Piratininga anunciou que realizará os cálculos referentes à quantidade de energia desviada e os respectivos valores, que serão repassados aos responsáveis pelas fraudes. A empresa salientou que as fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, acarretando penas de um a quatro anos de detenção, além da cobrança dos valores das tarifas e multa.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também entrou em cena, alertando que as "perdas comerciais" causadas por tais irregularidades são repassadas a todos os consumidores por meio das tarifas de energia elétrica. Além dos prejuízos financeiros, as ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, comprometendo a qualidade do serviço prestado e aumentando o risco de interrupções no fornecimento.
A CPFL destacou a gravidade da situação, ressaltando que os consumidores que recorrem a ligações clandestinas não apenas cometem crimes, mas também colocam em risco suas próprias vidas e as da população. A manipulação inadequada do medidor de energia ou a realização de ligações diretas na rede podem resultar em acidentes graves, inclusive fatais.
O desfecho desse caso evidencia a importância das ações de fiscalização e combate às práticas ilícitas que prejudicam não apenas as empresas fornecedoras de energia, mas toda a comunidade. O empresário agora enfrentará as consequências legais de quase duas décadas de furtos, enquanto as autoridades buscam garantir a segurança e a integridade do fornecimento elétrico na região.

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