Enfim, preso: Juiz ordena prisão de Renato Duque, condenado na Lava Jato a 39 anos de reclusão

 Ex-diretor da Petrobras terá que cumprir pena por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, é escoltado pela Polícia Federal após sua prisão em Curitiba.

O juiz Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre, da 12ª Vara Federal Criminal de Curitiba, determinou a prisão de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, condenado a 39 anos de reclusão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.

A decisão, proferida nesta quarta-feira, 17 de julho, visa o cumprimento de três sentenças já transitadas em julgado, ou seja, sem possibilidade de recurso.

Inicialmente, houve um equívoco na expedição do mandado de prisão, que indicava uma pena de 98 anos. A Justiça Federal prontamente corrigiu o erro, emitindo uma nova ordem com a pena correta de 39 anos, dois meses e 20 dias, a ser cumprida em regime, inicialmente, fechado.

As condenações de Duque referem-se a três processos distintos, nos quais ele foi sentenciado a penas que, somadas, totalizam os 39 anos de prisão. Os crimes pelos quais foi condenado envolvem corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relacionados a esquemas de desvio de recursos da Petrobras.

A prisão de Renato Duque representa mais um capítulo na Operação Lava Jato, que desde 2014 investiga e pune crimes de corrupção envolvendo a estatal petrolífera e diversas empresas e políticos.

A operação já resultou na condenação de dezenas de pessoas, incluindo empresários, políticos e ex-diretores da Petrobras.

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