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Selvageria em Santos: Neto arranca olho do avô em ataque brutal

 Jovem de 18 anos é preso após ataque violento que deixou o idoso de 77 anos com o rosto desfigurado e internado em estado grave

Apartamento onde ocorreu a tentativa de homicídio em Santos; cenas de horror e descontrole.

Na tarde de ontem quarta-feira (24), um ato de extrema violência abalou a comunidade do conjunto habitacional Jaú, no bairro Aparecida, em Santos. Hariel Borges da Silva, um jovem de 18 anos, foi preso em flagrante após tentar assassinar seu próprio avô, Oswaldi da Silva, de 77 anos, com múltiplas facadas.

O idoso, que se encontra internado em estado gravíssimo na Santa Casa de Santos, teve o rosto desfigurado devido à brutalidade do ataque.

O incidente ocorreu por volta das 15h45, conforme relatado pela Polícia Militar. A ação policial teve início após vizinhos encontrarem Oswaldi da Silva gravemente ferido e ensanguentado próximo ao local do crime, o que os levou a acionar a PM imediatamente. Ao chegarem ao apartamento, os policiais se depararam com Hariel em um estado de grande agitação e descontrole emocional, afirmando ter "matado" o avô.

Hariel Borges da Silva, de 18 anos, confessou a tentativa de homicídio contra o próprio avô; jovem foi detido em flagrante e permanece sob custódia policial.

A situação exigiu o uso de um taser, uma arma de choque elétrico, para conter o jovem. Dentro do apartamento, a cena encontrada foi descrita como aterrorizante: o idoso estava gravemente ferido, com o rosto desfigurado e o olho arrancado. O local estava completamente coberto de sangue. Hariel, que foi criado pelos avós, foi detido e levado ao 3º Distrito Policial de Santos, onde o caso foi formalmente registrado como tentativa de homicídio.

Até o momento, a motivação para o crime permanece desconhecida. As autoridades estão conduzindo uma investigação detalhada para entender as circunstâncias que levaram a este ato de violência extrema. Este episódio trágico expõe a fragilidade das relações familiares, especialmente em contextos onde fatores sociais, econômicos e psicológicos podem exacerbar conflitos latentes.

O conjunto habitacional Jaú, como muitos outros em áreas urbanas densamente povoadas, enfrenta desafios significativos, incluindo a violência doméstica e a convivência intergeracional complicada. Esse crime serve como um sombrio lembrete das tensões que podem culminar em violência fatal, particularmente em lares onde o suporte psicológico e social é insuficiente.

A tentativa de homicídio em questão levanta questões prementes sobre a saúde mental dos jovens em situações de vulnerabilidade social, a eficácia das redes de apoio familiar e comunitário, e a capacidade do sistema de justiça em lidar preventivamente com sinais de desintegração familiar.

É imperativo que, além de investigar e punir o crime, haja uma reflexão profunda e ações concretas para prevenir futuras tragédias. Isso inclui o fortalecimento das políticas públicas voltadas para a saúde mental, programas de apoio à juventude em risco e a criação de espaços seguros para a resolução de conflitos familiares.

Enquanto a cidade de Santos acompanha com pesar o desfecho desse triste episódio, a esperança é que tais acontecimentos sirvam de catalisador para mudanças significativas na abordagem das questões sociais que frequentemente ficam à margem do debate público.



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