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O pesadelo da carona solidária: Empresário cai em cilada e perde meio milhão

 A boa ação de um empresário gaúcho se transformou em um pesadelo de sequestro e extorsão, com um prejuízo financeiro devastador

Empresário foi resgatado pela polícia após três dias de cativeiro em Registro, após dar carona em Santos.

Em um mundo onde a tecnologia e a confiança se entrelaçam de maneira complexa, um empresário do Rio Grande do Sul viveu uma experiência traumática que serve como alerta para os perigos da era digital. O que começou como uma simples carona oferecida por meio de um aplicativo de viagens compartilhadas se transformou em um sequestro de três dias, resultando em um prejuízo superior a R$ 500 mil.

A vítima, que prefere não se identificar, viajava de Mato Grosso para o Rio Grande do Sul após a compra de um veículo quando decidiu oferecer uma carona a um indivíduo em Santos. O que parecia um ato de solidariedade se revelou uma armadilha cuidadosamente planejada. Ao chegar em Registro, destino do passageiro, o empresário foi rendido e levado para um cativeiro no bairro Arapongal, onde outros três criminosos o aguardavam.

A família do empresário, angustiada com o seu desaparecimento repentino, acionou a Equipe Anti-Sequestro do Rio Grande do Sul, que prontamente alertou as autoridades paulistas. A Polícia Civil de Registro iniciou uma operação de busca que culminou no resgate da vítima e na prisão de três sequestradores, além da apreensão de um menor.

Durante a ação, houve troca de tiros com os criminosos, resultando em um sequestrador ferido.

O delegado Marcelo Freitas, responsável pelo caso, revelou detalhes chocantes sobre o cativeiro. A vítima foi mantida amarrada em condições precárias, sem acesso a higiene básica e privada de sua liberdade. Durante o período de cárcere, os criminosos realizaram uma série de transações financeiras, transferências e saques que totalizaram mais de R$ 300 mil. Além disso, a caminhonete do empresário, avaliada em R$ 250 mil, foi roubada, juntamente com outros pertences de valor.

A polícia reforça a necessidade de verificar a identidade dos passageiros e compartilhar o trajeto com amigos e familiares. A generosidade do empresário gaúcho, infelizmente, esbarrou na crueldade de criminosos que se aproveitam da confiança alheia para cometer seus delitos.



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