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A farsa da pensão: Mulher enganou o exército por 33 anos e recebeu R$ 3,7 milhões

 Justiça Militar condena Ana Lucia Umbelina Galache de Souza a três anos de prisão e ordena devolução dos valores recebidos

A farsa da pensão: Ana Lucia Umbelina Galache de Souza, condenada a três anos de prisão e ordenada a devolução de R$ 3,7 milhões em pensão especial indevida.

Em uma história que beira o surreal, uma mulher de 55 anos, Ana Lucia Umbelina Galache de Souza, foi condenada pela Justiça Militar a três anos de prisão e ordenada a devolução de R$ 3,723.344,07 em pensão especial que recebeu indevidamente por mais de 30 anos.

A farsa começou em 1986, quando Ana Lucia, então com 15 anos, mudou de nome para Ana Lucia Zarate e se passou por filha de um ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para receber a pensão especial.

Com a ajuda de sua avó, Ana Lucia armou um plano para fingir ser a filha do ex-combatente, que havia falecido em 1988. A dupla conseguiu enganar a Administração Militar por décadas, até que a avó, insatisfeita com o que recebia, decidiu entregar o caso à Polícia Civil e ao Exército em 2021.

A Justiça Militar condenou Ana Lucia por ter conhecimento e intenção de praticar a fraude, que durou décadas. O juiz Luciano Coca Gonçalves destacou que Ana Lucia permaneceu por mais de três décadas recebendo indevidamente a pensão especial e, apesar de instada por seu marido a cessar o ilícito, continuou a enganar a Administração Militar e a receber o benefício.

Ana Lucia, que é representada pela Defensoria Pública da União, recorreu da condenação alegando que não houve dolo. O caso agora aguarda julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), onde dois ministros votaram pela manutenção da condenação.

A decisão final, no entanto, está pendente enquanto o ministro Artur Vidigal pediu vistas do processo.



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