GCM alega paralisação de resgates antes das eleições, enquanto animais sofrem
Cachorrinha atropelada morreu enquanto aguardava socorro em Itanhaem. Foto: Reprodução/Redes Sociais. |
Em Itanhaem, um caso de desamparo canino chocou a população local. Uma cachorrinha morreu aguardando socorro da empresa contratada pela prefeitura municipal, responsável pelo resgate de animais em situação de risco. A Guarda Civil Municipal (GCM) alega que, antes das eleições, os resgates já haviam sido paralisados, o que levanta questionamentos sobre a eficácia do serviço público.
De acordo com testemunhas, a cachorrinha foi atropelada e permaneceu agonizando na rua, aguardando o socorro que nunca chegou. A empresa contratada pela prefeitura, responsável pelo resgate de animais, não compareceu ao local, alegando que os resgates são realizados apenas durante o horário de expediente da prefeitura.
Essa informação levanta uma série de questionamentos sobre a priorização do serviço público em relação à vida animal. Se os resgates são realizados apenas durante o horário de expediente, isso significa que os animais que precisam de socorro fora desse horário estão condenados à morte? Qual é o papel da prefeitura em garantir a segurança e o bem-estar dos animais em sua jurisdição?
A população de Itanhaem está indignada com o caso e questiona a eficácia do serviço público em relação à proteção animal. A falta de compromisso com a vida animal é um problema que afeta não apenas os animais, mas também a sociedade como um todo.
A pergunta que fica é: quem é o responsável pela vida da cachorrinha que morreu aguardando socorro? A empresa contratada pela prefeitura, a GCM ou a própria prefeitura municipal? Quem assume a responsabilidade por essa falha no serviço público?
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