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Três detentos, três famílias, três flagrantes: Drogas são interceptadas em penitenciárias de São Vicente

Escândalos em série: Mãe, companheira e irmão de presos são flagrados em tentativas frustradas de tráfico durante visitas em unidades prisionais

Equipamentos de escâner corporal foram essenciais para detectar as tentativas de introdução de drogas nas penitenciárias de São Vicente.

O sábado (21) foi marcado por flagrantes consecutivos de tráfico de drogas durante o horário de visitas em unidades prisionais de São Vicente. Em uma sucessão de eventos que expuseram não apenas a ousadia dos envolvidos, mas também a persistência de métodos arcaicos e arriscados para burlar a segurança, mãe, companheira e irmão de detentos foram surpreendidos tentando introduzir entorpecentes no sistema carcerário.

No Centro de Detenção Provisória (CDP) "Luis César Lacerda", um homem de 46 anos, irmão de um preso, chamou a atenção ao passar pelo escâner corporal. O equipamento, que detecta anomalias no corpo e objetos escondidos, revelou irregularidades em seu calçado. Ao ser inspecionado pela equipe de segurança, cerca de 10 gramas de maconha foram encontradas camufladas no interior do chinelo que ele usava. O homem foi imediatamente conduzido ao Primeiro Distrito Policial de São Vicente, onde foi registrado o boletim de ocorrência e realizados os trâmites legais. Além disso, ele foi suspenso do cadastro de visitas pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

Poucas horas depois, na Penitenciária 1 "Dr. Geraldo de Andrade Vieira", uma mulher de 33 anos, companheira de um dos detentos, foi flagrada com 60 gramas de maconha. O entorpecente estava escondido na parte traseira de sua calça. Ao perceber que seria inevitavelmente descoberta, ela optou por entregar voluntariamente o material ilícito às agentes de segurança. Assim como no caso anterior, a visitante foi encaminhada à delegacia para os devidos procedimentos legais e suspensa do cadastro de visitas.

O caso mais surpreendente ocorreu na Penitenciária 2. Uma idosa de 79 anos, mãe de um preso, também foi flagrada ao passar pelo escâner corporal. O equipamento detectou irregularidades e, após breve questionamento, a mulher admitiu carregar drogas consigo. Em um ato igualmente voluntário, ela retirou do fundo de sua calcinha um invólucro contendo 19 gramas de maconha e sete pacotes plásticos, que totalizavam cerca de seis gramas de cocaína. A mulher foi conduzida à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais formalidades legais. A suspensão do cadastro de visitas também foi aplicada.

Esses flagrantes evidenciam um problema recorrente no sistema prisional: a tentativa contínua de familiares de introduzirem substâncias ilícitas durante os dias de visita. Apesar dos equipamentos modernos de detecção, como os escâneres corporais, e do rigor crescente nos procedimentos de revista, as apreensões mostram que ainda há espaço para tentativas ousadas, envolvendo pessoas de diferentes idades e perfis.

As autoridades penitenciárias reforçaram que as visitas são um direito garantido, mas que qualquer tentativa de burlar a segurança será tratada com rigor. A SAP tem investido em treinamentos contínuos para seus agentes e em tecnologia avançada para minimizar essas ocorrências.



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