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Mãe e filha mortas em Praia Grande: Motorista atropelador e suspeito de roubo tem prisões preventivas decretadas

Justiça mantém prisão de motorista acusado por homicídio e jovem suspeito de furto de celular em Praia Grande

Fórum de Santos, onde foram decretadas as prisões preventivas do motorista e do jovem acusado de furto. Foto: Reprodução/Montagem.


As consequências jurídicas do trágico atropelamento que resultou na morte de mãe e filha em Praia Grande continuam repercutindo nos tribunais. Durante audiências de custódia realizadas no Fórum de Santos, tanto João Pedro Batista Barbosa, de 30 anos, quanto Claudio Henrique da Silva, de 20 anos, tiveram suas prisões em flagrante convertidas em preventivas.

João Pedro, responsável pelo atropelamento fatal, permanecerá preso preventivamente após decisão judicial que considerou a gravidade do crime e a necessidade de manutenção da ordem pública. O motorista afirmou em depoimento que perseguia Claudio após um suposto furto de celular de um amigo e, em meio ao pânico, teria confundido os pedais do carro, resultando na colisão que vitimou fatalmente Carla Francisca de Queiroz, de 38 anos, e sua filha de 13 anos.

Apesar de inicialmente ser autuado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), as circunstâncias do caso, somadas ao comportamento imprudente e à gravidade das consequências, embasaram a decisão judicial de mantê-lo preso até o julgamento.

Por outro lado, Claudio Henrique da Silva, que foi perseguido por João Pedro, também teve a prisão preventiva decretada. O jovem é acusado de furto por abalroamento — modalidade na qual há um choque ou colisão para subtrair um objeto — ocorrido no contexto da perseguição.

Em depoimento, Claudio negou as acusações e afirmou que estava na praia quando foi acusado injustamente de roubo. Segundo sua versão, ele tentou fugir após ameaças feitas por João Pedro e outros ocupantes do veículo, que, supostamente, estavam armados.

A tentativa de fuga, no entanto, culminou no atropelamento trágico.

As prisões preventivas de ambos os envolvidos refletem o entendimento judicial sobre a necessidade de garantir a ordem pública e assegurar o devido processo legal. Enquanto João Pedro responderá por homicídio, Claudio Henrique será julgado pelo suposto furto.

As investigações continuam, com análises de provas periciais, depoimentos de testemunhas e outras diligências necessárias para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.

O caso ressalta as graves consequências de ações impensadas e da justiça feita com as próprias mãos. A sociedade aguarda agora o desfecho judicial, enquanto as famílias das vítimas buscam algum tipo de paz em meio ao luto.



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