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Motorista de Uber agride família com bebê em Praia Grande após recusar ligar o ar-condicionado

Confusão se inicia com recusa do motorista e termina em agressão física; vítimas temem novas ameaças

Momento em que o motorista desce do veículo alterado antes de iniciar as agressões contra a família. Foto: Arquivo pessoal/Reprodução.

Na noite da última quarta-feira (19), uma família viveu momentos de pânico ao ser agredida por um motorista de Uber em Praia Grande. O incidente ocorreu por volta das 23h, após um desentendimento relacionado ao ar-condicionado do veículo. A situação escalou rapidamente, culminando em insultos e agressões físicas, inclusive na presença de um bebê de apenas 9 meses.

Segundo relatos das vítimas, a família solicitou uma viagem por aplicativo e optou por uma categoria de serviço que oferece veículos mais confortáveis, com a opção de controle de temperatura e possibilidade de interação com o condutor. Ao entrarem no carro, solicitaram educadamente que o ar-condicionado fosse ligado, pedido que foi recusado pelo motorista sob o argumento de que o carro era dele e que ele decidiria as condições da viagem.

A passageira, que preferiu não se identificar por questões de segurança, tentou argumentar, explicando que a categoria escolhida previa a opção de ajustar a temperatura do veículo. No entanto, o motorista se manteve irredutível e optou por cancelar a corrida. Diante da decisão, a família aceitou a situação e começou a desembarcar, retirando seus pertences do porta-malas.

A confusão teve início quando um dos passageiros deixou a porta do veículo aberta ao sair. Câmeras de segurança registraram o momento em que o motorista desceu do carro visivelmente alterado para fechar a porta. Neste instante, ele passou a insultar os passageiros, chamando-os de "pobres por precisar de um Uber". O ataque verbal evoluiu para agressão física quando o condutor desferiu um soco no rosto do passageiro, que não reagiu.

A mãe da vítima e sua nora, que carregava o bebê de 9 meses no colo, tentaram intervir, mas também foram empurradas pelo motorista. O tumulto chamou a atenção de vizinhos, que acionaram a polícia. No entanto, antes da chegada das autoridades, o agressor fugiu com o veículo, deixando as vítimas abaladas e temerosas.

A família está apreensiva com a possibilidade de novas ameaças e agressões. Em depoimento, a passageira destacou seu receio de que o condutor estivesse armado. "Minha reação foi impedir que meu filho revidasse. Ele treina jiu-jítsu e saberia se defender, mas o medo de que o motorista estivesse armado nos deixou em pânico", relatou.

Diante do trauma, a família optou por registrar um boletim de ocorrência on-line. No entanto, o documento ainda aguarda validação pelas autoridades competentes.

A Uber se manifestou por meio de nota, afirmando que considera inaceitável qualquer tipo de violência no uso do aplicativo. A empresa informou que a conta do motorista foi desativada permanentemente da plataforma. Além disso, destacou que todas as viagens realizadas pelo aplicativo são cobertas por seguro e garantiu que colaborará com as autoridades para auxiliar nas investigações.

O caso segue em apuração pela polícia, e as vítimas aguardam a conclusão das investigações para que medidas sejam tomadas contra o agressor.



Tags: #Uber #Violência #PraiaGrande #Segurança #Agressão #Justiça

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