Pescador encontra morteiro em rio de SP e interdição de ponte gera tensão na região

Artefato bélico mobiliza autoridades e paralisa trânsito por três horas em Pindamonhangaba; Exército realiza destruição controlada

Ponte interditada em Pindamonhangaba após a descoberta do morteiro no rio Paraíba do Sul. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

 O que parecia mais um dia comum para um pescador no rio Paraíba do Sul, em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, transformou-se em um episódio atípico. Na manhã desta quarta-feira (26), um morteiro foi encontrado no leito do rio, desencadeando uma grande operação de segurança que incluiu a interdição de uma ponte e a mobilização do Exército Brasileiro.  

A tranquilidade da pesca foi interrompida quando o homem avistou o artefato de aparência suspeita. Diante do inusitado achado, a Polícia Militar foi imediatamente acionada e compareceu ao local para avaliar a situação. Após constatar o risco potencial, a corporação decidiu isolar a área para evitar qualquer ameaça à população.  

A ponte localizada na região da rodovia Doutor Caio Gomes Figueiredo precisou ser interditada por cerca de três horas por medida de precaução. A decisão foi tomada em conjunto com a Prefeitura de Pindamonhangaba, que seguiu os protocolos de segurança recomendados para situações envolvendo explosivos.  

Com a situação sob controle, o Exército Brasileiro foi chamado para assumir a ocorrência. Especialistas em artefatos explosivos analisaram o morteiro e, após procedimentos técnicos, decidiram transportá-lo para uma área militar segura, onde foi destruído de forma controlada.  

A interdição da ponte gerou curiosidade entre moradores e motoristas que passavam pela região, mas não houve registro de congestionamentos. O tráfego foi liberado por volta das 13h30, após a remoção do explosivo.  

A ação seguiu rigorosamente as normas internacionais de segurança para manejo de artefatos explosivos, garantindo que a ameaça fosse neutralizada sem riscos adicionais à população. Casos como esse reforçam a importância da rápida mobilização das forças de segurança e da adoção de protocolos rígidos para evitar acidentes.  

Enquanto os moradores da região voltam à rotina, o episódio serve como um alerta: nunca se sabe o que pode estar escondido sob as águas de um rio – e nem sempre será um simples peixe.  

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