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Falso armamento em sala de aula: Estudantes geram pânico em escola de Itanhaém e mobilizam polícia

Com simulacro de arma de fogo, dois adolescentes causaram tumulto em unidade estadual de ensino; acionamento de protocolo de emergência interrompeu aulas

Polícia Militar atende ocorrência em escola estadual de Itanhaém após alunos levarem simulacro de arma de fogo para a sala de aula. Foto: ReproduçãoArquivo.

Um episódio de forte tensão interrompeu a rotina da Escola Estadual José Antônio de Affonseca Rogê Ferreira, localizada no bairro Jardim Umuarama, em Itanhaém, na manhã desta quarta-feira (16). Dois adolescentes foram flagrados portando um simulacro de arma de fogo dentro das dependências da unidade escolar, desencadeando uma rápida resposta institucional que envolveu acionamento emergencial, mobilização policial e encaminhamentos à esfera da Justiça da Infância e Juventude.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) confirmou que o incidente foi prontamente detectado pela gestão da escola, que, ao constatar que um dos alunos portava o objeto que imitava uma arma de fogo, imediatamente ativou o chamado "botão do pânico" do aplicativo do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar, conhecido como "Conviva-SP". O sistema, voltado à segurança e proteção das comunidades escolares, acionou automaticamente o batalhão da Polícia Militar, que chegou à unidade para prestar apoio à equipe pedagógica.

Com a chegada dos agentes de segurança, os adolescentes foram identificados e conduzidos sob escolta policial ao 2º Distrito Policial de Itanhaém, onde prestaram depoimento e foram ouvidos na presença dos pais e responsáveis. Após os procedimentos legais, ambos foram liberados mediante compromisso de comparecimento à Vara da Infância e Juventude, conforme previsto nos protocolos de atendimento a ocorrências envolvendo menores de idade.

Apesar da gravidade do susto causado, a Seduc-SP informou que, após a condução dos estudantes à delegacia, as atividades escolares foram retomadas normalmente. A direção da escola e a Diretoria de Ensino de São Vicente permanecem disponíveis para prestar esclarecimentos à comunidade escolar e aos familiares dos demais alunos.

O caso também foi registrado na plataforma do "Conviva-SP", por meio da qual foram encaminhadas comunicações ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público. A iniciativa visa assegurar que todas as esferas responsáveis por acompanhar o desenvolvimento e a proteção de crianças e adolescentes sejam devidamente informadas sobre o ocorrido.

Como parte do suporte institucional, a Seduc-SP informou que um profissional do programa "Psicólogos nas Escolas" está disponível para oferecer atendimento psicológico aos estudantes envolvidos e a qualquer membro da comunidade escolar que necessite de apoio emocional após o episódio.

A presença de um objeto com aparência de armamento em ambiente escolar, mesmo que inofensivo, é considerada um fator de alto risco, pois gera confusão, medo e pode colocar em xeque a sensação de segurança entre alunos, professores e funcionários. A gestão escolar, segundo nota da Secretaria, seguiu todos os trâmites previstos para situações emergenciais, reforçando a importância dos protocolos estabelecidos pelo Estado de São Paulo para preservar a integridade física e emocional da comunidade educacional.

Com a crescente necessidade de medidas preventivas e formativas no ambiente escolar, ações como essa evidenciam os desafios enfrentados pelas instituições de ensino diante de comportamentos que colocam em risco o ambiente pedagógico. O caso segue sob acompanhamento das autoridades competentes.



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