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Dia das Mães termina em agressão familiar em Praia Grande

Disputa por correspondência desencadeia ataque de filha contra mãe em condomínio; vítima ferida recusa registro policial

Cena registrada em vídeo mostra o momento da agressão da filha contra a mãe na entrada do condomínio em Praia Grande no último Dia das Mães. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Uma cena de extrema violência familiar chocou moradores de um conjunto habitacional no bairro Vila Mirim, em Praia Grande, no último domingo, 11 de maio, data em que se celebrou o Dia das Mães. Uma mulher de 25 anos foi flagrada agredindo fisicamente a própria mãe, de 57, em plena luz do dia, em um episódio que, segundo relatos, teria sido motivado por uma disputa envolvendo correspondências. As agressões foram registradas em vídeo, revelando a intensidade do confronto.

O incidente ocorreu por volta das 18h, na entrada de um condomínio localizado na Rua Luiz Américo da Silva. As imagens obtidas por este veículo de comunicação capturam o momento em que mãe e filha se envolvem em uma discussão acalorada. A situação rapidamente escala para a agressão física. Inicialmente, a filha tenta desferir um tapa contra a mãe, que reage em defesa. Em seguida, a agressora faz uso de um guarda-chuva, tentando atingir a vítima.

A discussão prossegue, e a filha aparenta provocar a mãe. Em um momento de maior tensão, a mãe avança na direção da filha, que revida com golpes do guarda-chuva e, de forma contundente, empurra a mãe. A força do empurrão leva a mulher mais velha a cair ao chão. Nas imagens, é possível ver a mãe se levantando logo em seguida, enquanto a filha se afasta, olhando para trás e proferindo palavras, cuja natureza exata não foi detalhada na gravação.

Segundo o relato de uma parente próxima, que preferiu manter sua identidade em sigilo, a origem da desavença seria uma correspondência destinada à filha, mas que havia sido recebida no endereço da mãe. A familiar explicou que a filha não reside no condomínio há mais de dois anos e mantinha contato mínimo com a mãe nesse período. O procedimento habitual, segundo a parente, era a mãe receber as cartas da filha e entregá-las a um conhecido para repasse.

A situação teria se agravado quando uma carta "sumiu", gerando uma breve discussão entre as duas no edifício dias antes. No domingo da agressão, a filha teria retornado ao local e iniciado uma discussão com o síndico. O síndico acionou a mãe da agressora, que desceu ao encontro da filha. Foi neste momento que a discussão entre mãe e filha se reiniciou, culminando na agressão física registrada. "Isso culminou na covardia que está no vídeo", desabafou a familiar.

A parente informou ainda que a mãe sofreu lesões decorrentes da agressão, ficando com um dedo roxo e um hematoma na cabeça. A Polícia Militar foi acionada durante o incidente, mas, segundo o relato, a vítima não aguardou a chegada da viatura, sendo levada diretamente para o hospital.

Questionada sobre o histórico da relação entre mãe e filha, a familiar mencionou que já teriam ocorrido outros episódios de agressão no passado, mas ressaltou que estes "fazem anos, porque elas não têm convivência há mais de dois anos". Apesar das lesões e do registro em vídeo, a mãe optou por não registrar um boletim de ocorrência formal junto às autoridades policiais.

A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP-SP) informou que não localizou registro da ocorrência na data e local indicados. De forma similar, a Prefeitura de Praia Grande, consultada sobre o possível acionamento de seus agentes, afirmou que a Guarda Civil Municipal (GCM) não foi chamada para atender à ocorrência no referido condomínio no Dia das Mães.

O episódio, assim, fica registrado nas imagens e no relato da familiar, sem o respaldo de um procedimento policial formal iniciado pela vítima.



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