Operação "Fechadura Quebrada": O fim da quadrilha que aterrorizava farmácias em Santos

Prisões em série desmantelam grupo responsável por assaltos no Embaré e em outras regiões da cidade

Ações policiais resultaram na prisão de suspeitos de roubo a farmácias em Santos, trazendo alívio e segurança para a comunidade. Foto: Reprodução/Polícia Civil.

O Embaré, em Santos, foi abalada por uma série de roubos a farmácias ao longo do mês de maio. No entanto, a perspicácia e a agilidade da Polícia Civil e Militar de São Paulo culminaram na desarticulação de uma quadrilha que vinha aterrorizando proprietários e funcionários de estabelecimentos farmacêuticos na cidade. Em uma operação que conjugou inteligência investigativa e ações táticas precisas, as autoridades conseguiram identificar e prender os principais envolvidos, um deles ainda na Fundação Casa.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) confirmou a prisão dos criminosos e detalhou o trabalho minucioso que levou à identificação dos suspeitos. O empenho das equipes investigativas, que trabalharam incansavelmente para traçar o perfil e os modus operandi do grupo, foi crucial para o sucesso da operação. As prisões foram efetuadas em etapas: um dos envolvidos foi detido no último dia 17 de maio, enquanto os outros dois caíram nas mãos da polícia na madrugada de ontem, quinta-feira (5).

Entre os detidos, destaca-se a figura de Kauã dos Reis Maciel, que operava em conluio com um adolescente. A dupla, segundo as investigações, foi responsável por um assalto a uma drogaria no Canal 5. Na ocasião, o prejuízo foi significativo, com o roubo de aproximadamente 6 mil reais em dinheiro e os telefones celulares dos funcionários, um golpe que deixou marcas de insegurança nos trabalhadores.

Ainda no rol dos envolvidos, as autoridades prenderam Paulo Cesar dos Santos Alves. Ele, por sua vez, agia de forma solitária em pelo menos duas ocasiões no início de maio, sendo identificado por características físicas marcantes: suas tatuagens no rosto. A presença dessas tatuagens, aliada a imagens de câmeras de segurança e depoimentos de vítimas, foi um elemento chave para a sua identificação e posterior captura.

Com as prisões de Kauã dos Reis Maciel e Paulo Cesar dos Santos Alves, e a condução do adolescente à Fundação Casa, a polícia considera a quadrilha desarticulada em sua estrutura principal. Os suspeitos deverão responder pelos crimes de roubo qualificado e formação de quadrilha, e as penas podem ser severas.

A SSP, em nota oficial, reiterou que as diligências prosseguem. O foco agora se volta para a apuração da participação do grupo em outros crimes semelhantes que ocorreram na região, buscando conexões e desvendando uma possível rede mais ampla de atuação. A polícia não descarta a possibilidade de existirem outros elos ou ramificações da quadrilha que ainda precisam ser identificados.


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