Suspeito de 39 anos tentou fugir de uma abordagem da PM na orla de São Vicente e confessou que usava documento forjado para se passar por investigador
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Carteira funcional da Polícia Civil foi apreendida com o suspeito após ele tentar fugir de uma abordagem em São Vicente. Foto: Reprodução/Polícia Militar. |
Uma tentativa de se passar por uma autoridade policial terminou em prisão na madrugada desta quinta-feira (7), em São Vicente. Um homem de 39 anos foi detido em flagrante por agentes da Polícia Militar após uma breve perseguição na orla da Praia do Itararé. Com ele, foi encontrada uma carteira funcional falsificada da Polícia Civil.
O episódio teve início por volta das 2h da manhã, quando uma viatura da PM que patrulhava a Rua Princesa Isabel, no bairro Itararé, avistou um grupo de homens em uma praça. De acordo com o boletim de ocorrência, a atitude de um deles, identificado como Daniel Alessandro Romoli Sovegni, levantou suspeitas ao se afastar apressadamente do local assim que percebeu a presença policial.
Os oficiais deram ordem de parada, que foi prontamente ignorada pelo suspeito. Ele empreendeu fuga a pé em direção à praia, dando início a uma perseguição. Um dos policiais conseguiu alcançá-lo e efetuar a detenção já na faixa de areia.
Durante a revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado inicialmente com Daniel, apenas um celular e um chaveiro. No entanto, uma busca mais detalhada nas proximidades do local da abordagem resultou na localização da carteira falsificada, que ele aparentemente havia dispensado durante a fuga. O documento o identificava como investigador da Polícia Civil.
Confrontado com a evidência, o homem confessou o crime. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), ele admitiu que utilizava a identidade forjada para se passar por policial, inclusive enquanto assistia a uma partida de futebol entre Palmeiras e Corinthians, válida pela Copa do Brasil.
Daniel Alessandro Romoli Sovegni foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia de São Vicente, onde o caso foi registrado como falsificação de selo ou sinal público. Ele permanece à disposição da Justiça.
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