Ex-jogador estava internado em um hospital em Belo Horizonte devido a uma infecção; ele tinha 73 anos
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Ídolo de Cruzeiro, Corinthians e Atlético-MG, Palhinha morre aos 73 anos em virtude de uma infecção. |
Ídolo de Cruzeiro, Atlético e Corinthians, Vanderlei Eustáquio de Oliveira, que ficou conhecido como Palhinha, morreu na manhã desta segunda-feira (17), aos 73 anos. Por causa de uma infecção, o ex-jogador estava internado em um hospital de Belo Horizonte nos últimos dias.
Na Copa Libertadores de 1976, pelo Cruzeiro, Palhinha marcou 13 gols em 10 partidas disputadas na competição continental, se tornando o artilheiro do torneio.
Depois de quase uma década de destaque no clube celeste, se transferiu para o Corinthians e também marcou história no Parque São Jorge. Ele foi uma das estrelas na conquista histórica do Campeonato Paulista de 1977.
De volta ao futebol mineiro, Palhinha fez parte de um dos melhores times da história do Atlético. Em 1980, foi titular do Galo na campanha do vice-campeonato brasileiro, formando setor ofensivo com Reinaldo, Éder e Pedrinho.
Na carreira, além de ter defendido os três principais clubes de Minas Gerais e o Corinthians, Palhinha vestiu as camisas de Santos e Vasco como jogador. Como técnico, comandou América, Atlético , Cruzeiro, Rio Branco (MG), Corinthians, União São João de Araras (SP), Ferroviário (CE), Inter de Limeira (SP) e Villa Nova.
Início e ascensão da carreira de Palhinha
Apresentado ao mundo do futebol nos campos de terra do Barreiro, em Belo Horizonte, Palhinha foi "descoberto" por Lincoln Alves, em 1965, então técnico de futsal do Cruzeiro, quando tinha apenas 15 anos.
Três anos depois, Palhinha estreou pelo time principal do Cruzeiro como um dos concorrentes de Tostão e Dirceu Lopes pela posição. Em 1972, ganhou espaço com a saída do tricampeão mundial pela Seleção Brasileira para o Vasco.
No mesmo ano, Palhinha virou titular do Cruzeiro e foi decisivo no título do Campeonato Mineiro, diante do Atlético, com dois gols no duelo de desempate.
Já em 1977, foi vendido pelo Cruzeiro ao Corinthians na transação mais cara da história do futebol brasileiro à época. Os valores giraram em torno de US$ 1 milhão.
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