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Servidora em Americana: Condenada pelas manifestações de 8/1 rompe tornozeleira e justiça de SP notifica Moraes

 Servidora pública condenada a 14 anos de prisão por participação nas manifestações foge após romper monitoramento eletrônico

Maria Aparecida Medulo, servidora pública condenada pelas manifestações de 8 de janeiro, rompe tornozeleira eletrônica e está foragida.

A Justiça de São Paulo informou, nesta quinta-feira (27), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes sobre a fuga da servidora pública Maria Aparecida Medulo, de 52 anos, após o rompimento de sua tornozeleira eletrônica. Condenada a 14 anos de prisão por envolvimento nas manifestações de 8 de janeiro de 2023, Maria Aparecida estava aguardando o julgamento de recursos em liberdade provisória.

A servidora pública, residente em Americana, no interior de São Paulo, foi presa em flagrante em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. Posteriormente, em agosto do mesmo ano, o ministro Alexandre de Moraes concedeu-lhe liberdade provisória com a condição de utilizar uma tornozeleira eletrônica para monitoramento.

Entretanto, no dia 20 de maio deste ano, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) notificou a Justiça sobre o rompimento do dispositivo de monitoramento eletrônico. Desde então, a Justiça tem empreendido esforços para localizar Maria Aparecida e obter explicações sobre o incidente.

Na última terça-feira (25/6), oficiais de justiça conseguiram encontrar o pai da servidora. Em depoimento, ele afirmou não ter informações sobre o paradeiro da filha, mas revelou que ela havia mencionado a possibilidade de deixar o país devido ao medo de ser presa. Segundo o relato, Maria Aparecida entrou em contato com a família apenas uma vez após a fuga, por meio de um intermediário, para informar que estava bem, sem revelar sua localização e sem intenção de manter novo contato.

Diante dessas circunstâncias, o juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza, da Vara de Execuções Penais de Americana, encaminhou um ofício ao STF, solicitando providências. O documento já se encontra em posse do ministro Alexandre de Moraes, que deverá decidir sobre as próximas medidas a serem tomadas.



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