Crime em residência da zona sul de São Paulo levanta suspeitas de latrocínio planejado, mas detalhes ainda permanecem sob investigação
Investigadores trabalham para esclarecer os detalhes do crime que chocou a zona sul de São Paulo. |
Na madrugada de ontem (18), Eliane Toniolo, uma engenheira civil de 63 anos, foi brutalmente assassinada em sua casa na Alameda dos Jurupis, localizada no bairro de Moema, zona sul de São Paulo. O caso tem gerado intensa repercussão, principalmente por conta das circunstâncias que sugerem planejamento por parte dos criminosos. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos teriam informações privilegiadas sobre a rotina da família e o fato de que o imóvel recém-vendido estava em processo de mudança.
Os detalhes da invasão são perturbadores. O portão da garagem foi destruído e a porta da casa, arrombada. As câmeras de segurança da região registraram dois veículos envolvidos na ação: uma Fiorino branca, clonada, e um Fiat Uno escuro. Quatro suspeitos são investigados até o momento, e uma das linhas principais da investigação é de que o crime tenha sido um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
A filha de Eliane, de 28 anos, estava no local no momento do crime. Trancada em um cômodo da casa, ela relatou que sua mãe tentou se defender com uma arma da família, guardada em um cofre, mas foi atingida fatalmente por um dos criminosos. Apesar da suspeita de latrocínio, o delegado Eduardo Luis Ferreira, responsável pelo caso, afirmou que não há indícios de uma quadrilha especializada atuando na região e classificou o caso como um incidente isolado.
Até o momento, a investigação segue sem conclusões definitivas. A polícia ainda busca esclarecer o que motivou a invasão e como os criminosos obtiveram informações sobre a rotina da família. Uma das hipóteses consideradas é que eles sabiam que a casa seria desocupada em breve devido à venda recente do imóvel.
O trágico desfecho levantou uma onda de preocupação entre os moradores de Moema. Apesar disso, a polícia reitera que o crime não faz parte de um padrão de invasões na região e continua trabalhando para identificar e prender os responsáveis.
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