Últimas Notícias

8/recent/ticker-posts

A "saída temporária" que virou passeio: Condenadas por homicídio em São Vicente descumprem regras e voltam para a cadeia

 Mãe e filha condenadas por assassinato transformam benefício em viagem não autorizada e acabam de volta à prisão

Mãe e filha condenadas por homicídio são recapturadas pela PM após violarem as condições da saída temporária.

Em um episódio que mistura ousadia e falta de bom senso, duas detentas condenadas por homicídio decidiram transformar a saída temporária em um passeio turístico pela Grande São Paulo. Mãe e filha, de 60 e 34 anos, ignoraram alegremente as condições impostas pela Justiça e trocaram a cidade de Francisco Morato, onde deveriam permanecer, por uma aventura em Osasco, a 40 quilômetros de distância. O resultado? Uma rápida viagem de volta ao sistema prisional, cortesia da tecnologia e da eficiência da Polícia Militar.

A dupla, monitorada por tornozeleiras eletrônicas, parecia acreditar que a liberdade provisória incluía um upgrade para o pacote "viagem ilimitada". No entanto, a realidade se impôs quando o sinal do GPS disparou um alerta no Centro de Operações da Polícia Militar, denunciando a escapada não autorizada. A PM, sempre atenta, não demorou a interceptar as viajantes no bairro Santa Maria, em Osasco, prontas para embarcar em um carro de aplicativo.

Diante dos policiais, as detentas apresentaram seus documentos prisionais, como se isso justificasse o desrespeito às regras. A PM, é claro, não se deixou enganar e confirmou o descumprimento das medidas judiciais. Mãe e filha, que cumprem penas de 21 e 24 anos, respectivamente, pelo homicídio cometido em 2015, em São Vicente, voltaram para trás das grades. A filha mais nova, que também coleciona passagens pela polícia por fraude processual, aprendeu da maneira mais difícil que a liberdade tem limites, mesmo quando se trata de uma "saidinha".

O major Eduardo Mosna, subcomandante do 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, que participou da ação, destacou a importância da tecnologia e da prontidão da equipe no flagrante. "A competência da nossa equipe, juntamente com a agilidade dos atendentes do Copom, permitiu que as detentas fossem identificadas e presas para que pudessem voltar a cumprir suas penas", afirmou o major.

Após passarem por exame de corpo de delito no IML de Osasco, as detentas foram encaminhadas ao 2º Distrito Policial da cidade, onde aguardam a decisão da Justiça. A "saidinha" que virou passeio turístico terminou em um retorno frustrante à prisão, servindo como um lembrete de que a liberdade, mesmo que temporária, exige responsabilidade e respeito às regras. Afinal, a tornozeleira eletrônica não é um acessório de moda, mas um dispositivo de segurança que garante o cumprimento da pena e a proteção da sociedade.



Tags: #saidinha #violação #recaptura #homicídio #tornozeleiraeletrônica #PolíciaMilitar #justiça #prisão #GrandeSãoPaulo

Postar um comentário

0 Comentários