Guarujá: Operação conjunta com blindado militar desativa rádios piratas

 Ação da Polícia Federal e Anatel surpreende moradores ao usar veículo de guerra para garantir a legalidade das transmissões de rádio no Guarujá

Blindado de guerra da Polícia Federal atuando em operação contra rádios piratas no litoral paulista. Foto: Polícia Federal.

Uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (19) no município de Guarujá. O objetivo principal da ação foi a desativação de rádios piratas, emissoras que operavam ilegalmente e interferiam no espectro radiofônico da região.

A presença de um blindado de guerra na cidade chamou a atenção dos moradores, que testemunharam a movimentação do veículo militar. O blindado Scorpion, utilizado em operações de alto risco, foi incorporado à frota da PF para assegurar a segurança da equipe em possíveis confrontos. A utilização de blindados em situações adversas tem sido vista como uma medida preventiva pela corporação.

A operação começou nas primeiras horas da manhã, e os agentes da PF se reuniram nas proximidades da prefeitura antes de se dirigirem aos locais-alvo. Segundo informações da polícia, os bairros onde as rádios operavam de forma clandestina não foram divulgados por questões de segurança.

Os blindados usados, importados dos Emirados Árabes, foram adquiridos pela PF em 2023 e estão preparados para resistir a munições de calibre elevado, além de contarem com sistemas avançados de controle de incêndio. Dois desses veículos podem ser convertidos em ambulâncias, oferecendo suporte em situações de confronto.

Rádios piratas, por operarem sem regulamentação, afetam negativamente a comunicação pública e representam um risco à segurança das comunicações. Por esse motivo, operações como essa são frequentemente realizadas pela Anatel em parceria com a Polícia Federal.

Ao final da operação, a PF destacou que a utilização de veículos blindados faz parte de um esforço para mitigar os riscos e garantir o sucesso das missões em contextos de maior periculosidade.

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