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TUMULTO SOB CONTROLE: Intervenção célere contém princípio de motim em CDP de Praia Grande

Grupo de detentos reagiu a procedimento interno, mobilizando força de segurança; Nenhuma ocorrência grave foi reportada após ação

Policiais penais atuaram para conter a desordem no Centro de Detenção Provisória de Praia Grande, restabelecendo a ordem interna na unidade. Foto: Reprodução/SAP/Arquivo.

A tarde da última quinta-feira (8) foi marcada por momentos de tensão no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, na Baixada Santista. Um grupo de custodiados necessitou ser contido após iniciar um princípio de tumulto, mobilizando a resposta dos policiais penais em serviço na unidade. A situação, que exigiu pronta ação para restabelecer a ordem, levanta questões sobre os desafios inerentes à gestão prisional.

De acordo com informações preliminares apuradas sobre o incidente, a origem da ocorrência remonta ao momento do recolhimento dos detentos às celas. O Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) aponta que a situação teve início quando três internos alocados no pavilhão disciplinar teriam se recusado a cumprir a ordem de retorno e, segundo relatos, proferido ofensas contra os servidores responsáveis pela segurança.

A insubordinação individual rapidamente escalou. Ainda conforme a versão apresentada pelo Sifuspesp, o trio teria forçado a porta da cela, e outros detentos teriam se juntado a eles na área do pátio interno da unidade. Neste ponto, a desordem teria evoluído para a tentativa de montagem de uma barricada improvisada.

Diante da progressão da desordem e do risco à segurança e à ordem interna, o Sifuspesp informou que foi necessário o acionamento do Grupo de Intervenção Rápida (GIR). A intervenção, segundo o sindicato, teria empregado o uso de munições de borracha e agentes químicos, como gás de efeito moral, para dispersar e conter o grupo de custodiados amotinados. O princípio de motim teria sido controlado por volta das 19h, e o sindicato não reportou feridos entre detentos ou servidores.

Em contrapartida, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), órgão responsável pela gestão do sistema prisional paulista, apresentou uma versão oficial que classifica o evento de forma distinta e com outra dinâmica de resposta. A pasta oficial classificou o episódio como um "princípio de tumulto", enfatizando que a desordem foi controlada de forma extremamente rápida, em aproximadamente 10 minutos. Segundo a SAP, a ação de contenção foi realizada por membros da própria Célula de Intervenção Rápida (CIR) da unidade, composta por policiais penais locais, sem mencionar o acionamento do GIR regional para a contenção inicial.

A SAP garantiu que não houve danos estruturais ou materiais às instalações do CDP de Praia Grande durante o ocorrido. A secretaria informou, ainda, que os custodiados identificados como envolvidos no ato de insubordinação serão submetidos a procedimento disciplinar interno. Tais procedimentos estão previstos na legislação aplicável ao sistema penitenciário e podem resultar em sanções disciplinares aos internos.

A Secretaria confirmou, por fim, que, na sexta-feira (9), o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) regional esteve presente na unidade, mas com o objetivo exclusivo de auxiliar na realização de uma revista geral na estrutura do CDP. Este procedimento seria distinto do evento de contenção do tumulto ocorrido no dia anterior, caracterizando-se como uma medida de segurança rotineira ou decorrente da instabilidade presenciada.

A pronta resposta dos policiais penais, conforme relatado tanto pelo sindicato quanto pela secretaria, foi determinante para evitar que o princípio de tumulto escalasse para proporções maiores, demonstrando a complexidade e a constante vigilância exigidas no ambiente prisional.



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