Unidade estaria em funcionamento quando recusou entrega de exames; conduta de funcionário gerou queixa formal à Prefeitura e à Ouvidoria do SUS
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Fachada da clínica Cedipo, no Boqueirão, onde atendimento em horário ainda comercial gerou reclamação formal à Prefeitura. Foto: Reprodução/Arquivo pessoal. |
Uma situação vivida por um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, tem gerado questionamentos sobre o funcionamento e a conduta de profissionais de uma clínica conveniada à rede pública de saúde do município. O episódio ocorreu na última quinta-feira, 19 de junho, véspera de feriado prolongado.
Segundo o relato encaminhado à Prefeitura de Praia Grande e à Ouvidoria do SUS, o paciente se dirigiu até a clínica de radiologia Cedipo, localizada na Rua Jundiaí, nº 266, no bairro do Boqueirão, por volta das 15h40, para a retirada dos laudos de exames de raio-X de joelhos e bacia, realizados anteriormente pelo SUS.
Ao apresentar o protocolo no balcão de atendimento, ele foi informado de que não seria possível retirar os documentos, apesar de a clínica estar com as portas abertas. De acordo com o atendente, o sistema de computadores já estaria desligado. Diante da negativa, o paciente indagou sobre o horário de encerramento das atividades. Em resposta, teria ouvido, em tom jocoso: “Agora”.
O atendimento gerou indignação por parte do usuário, que classificou a conduta como inadequada e constrangedora. A situação foi formalmente denunciada às autoridades municipais de saúde, que foram solicitadas a apurar o caso e tomar providências quanto à conduta do funcionário, além de avaliar o cumprimento dos horários e protocolos por parte da clínica credenciada.
Até o momento da publicação desta reportagem, não houve manifestação oficial por parte da unidade de exames Cedipo, que não atendeu aos contatos telefônicos deste jornalista, nem posicionamento da Prefeitura de Praia Grande sobre o caso. A Secretaria de Saúde do município, no entanto, foi acionada e deverá apurar o fato relatado.
O paciente reforçou que espera, ao menos, um retorno formal por parte dos órgãos responsáveis e medidas que assegurem a correção da falha, com vistas à garantia de um atendimento digno aos usuários do sistema público de saúde.
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