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Violência sem Rumo: Azulejo arremessado fere mulher dentro de ônibus em São Vicente

Ataque inesperado em plena luz do dia escancara vulnerabilidade do transporte público e reacende debate sobre segurança urbana na Baixada Santista

Janela estilhaçada e sangue no assento preferencial: o rastro do ataque que chocou passageiros em São Vicente. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

Um sábado que deveria ser apenas mais um dia de rotina se transformou em cena de pânico para os passageiros de um ônibus municipal em São Vicente. Na manhã do dia 12, um azulejo foi arremessado contra o coletivo que trafegava pela Avenida Vereadora Angelina Pretti, atingindo o rosto de uma mulher e deixando marcas de sangue e medo entre os presentes.

O ataque, aparentemente gratuito, foi presenciado por Eline, uma passageira que relatou o momento de tensão. “O azulejo atravessou a janela e se quebrou na segunda cadeira, bem onde fica o assento preferencial. A senhora que estava atrás de mim foi atingida no rosto. Foi tudo muito rápido e assustador”, contou. Segundo ela, dois jovens do lado de fora do ônibus seriam os autores do ato.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a janela estilhaçada e a vítima com o rosto ensanguentado, evidenciando a brutalidade do ocorrido. Apesar do ferimento, a mulher não corre risco de vida, mas o episódio levanta uma questão urgente: até quando o transporte público será alvo de violência impune?

A Prefeitura de São Vicente declarou que o caso está sob responsabilidade da polícia, enquanto a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que investiga o incidente. Até o momento, ninguém foi detido.

O episódio não foi isolado. Horas antes, em Guarujá, outro ônibus foi alvo de vandalismo. Um veículo da linha 38, operado pela City Transportes, teve a porta dianteira danificada por uma pedra lançada por um grupo de menores na Vila Zilda. Apesar do susto, ninguém se feriu. A empresa informou que o ônibus seguiu viagem até o fim da rota e foi posteriormente reparado.

A City Transportes classificou o ataque como um caso pontual e reforçou seu compromisso com a segurança de passageiros e funcionários. No entanto, a recorrência de episódios semelhantes na região acende um alerta sobre a fragilidade da infraestrutura urbana diante da violência cotidiana.

Mais do que danos materiais, esses ataques representam uma ameaça à integridade física e emocional de quem depende do transporte público. A sensação de insegurança cresce, enquanto a resposta das autoridades ainda parece tímida diante da gravidade dos fatos.

A Baixada Santista, conhecida por suas praias e turismo, agora também carrega o peso de uma realidade urbana marcada por atos de vandalismo que desafiam o poder público e exigem medidas concretas. O transporte coletivo, essencial para milhares de cidadãos, não pode continuar sendo palco de agressões impunes.


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