CASO PERETTO: Justiça concede guarda definitiva de menino à avó materna em meio a tragédia familiar

Em uma decisão que prioriza o bem-estar da criança, a Justiça determinou que a guarda definitiva do filho de Igor Peretto, de 6 anos, fique com a avó materna

Rosemary Ronconi, agora com a guarda definitiva do neto, busca proporcionar um futuro de paz e estabilidade para o menino de 6 anos, após a trágica perda de seu pai, o comerciante Igor Peretto. Foto: Reprodução/Redes Sociais.

A Vara da Infância e Juventude proferiu na última segunda-feira (11) a sentença que concede a guarda definitiva do filho do comerciante Igor Peretto à sua avó materna, Rosemary Ronconi. A decisão encerra uma batalha judicial pela tutela do menino de 6 anos, que se viu no centro de uma complexa e trágica trama familiar após o assassinato de seu pai.

Igor Peretto foi morto em um crime que chocou a opinião pública, e a mãe da criança, Rafaela Costa, está presa, acusada de ter participado do homicídio. Diante da incapacidade de ambos os genitores, a avó materna emergiu como a principal guardiã do bem-estar e dos interesses do neto.

O advogado da família, Felipe Pires de Campos, celebrou o desfecho judicial, afirmando que a decisão reconhece o que é melhor para o desenvolvimento do menor. "O resultado alcançado é um reconhecimento do melhor interesse da criança, que agora terá um ambiente familiar estável e seguro ao lado da avó", declarou Campos. Ele ressaltou ainda o compromisso de Rosemary Ronconi em assegurar a proteção integral dos direitos do neto e em cumprir rigorosamente todas as determinações judiciais pertinentes ao caso.

O caso de Igor Peretto ganhou notoriedade pela teia de relações e traições que teriam culminado em sua morte. A investigação apontou o envolvimento de pessoas do círculo íntimo do comerciante, tornando a questão da guarda de seu filho ainda mais delicada.

Com a definição da guarda, a expectativa é que o menino possa ter uma rotina mais tranquila, longe dos conturbados acontecimentos que marcaram sua família. A avó, a partir de agora, torna-se a principal referência afetiva e legal na vida da criança.

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