Massa de ar polar promete derrubar as temperaturas na Baixada Santista e demais regiões do estado de São Paulo; Inmet alerta para chuvas na sexta-feira
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Céu carregado anuncia a chegada de mais uma frente fria sobre a Baixada Santista; temperaturas devem despencar com avanço de massa de ar polar. Foto: Arquivo/Carlos Nogueira/PMS. |
A população da Baixada Santista e do Litoral Norte de São Paulo deve se preparar para uma sequência de mudanças climáticas bruscas nos próximos dias. Após uma quinta-feira (6), marcada por chuvas persistentes que causaram alagamentos e transtornos em cidades como Santos, São Vicente e Guarujá, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve o alerta de “perigo potencial” para chuvas intensas na região.
O aviso meteorológico, classificado com o selo amarelo, permanece válido até esta sexta-feira (9), quando uma nova frente fria, acompanhada de um ciclone extratropical, deve provocar a chegada de uma forte massa de ar polar ao país. A condição climática promete alterar drasticamente o cenário meteorológico do Sul e Sudeste do Brasil, com a previsão de queda acentuada nas temperaturas.
De acordo com os meteorologistas do Climatempo, essa será a quinta onda de frio a atingir o território nacional em 2025, com potencial para se estender até o dia 13 de agosto. Embora o frio deva frear a ocorrência de novas chuvas na próxima semana, a sensação térmica deve continuar baixa, mesmo durante as tardes ensolaradas.
Especialistas alertam ainda para a possibilidade de geadas em áreas isoladas do estado de São Paulo, fenômeno que pode afetar, sobretudo, regiões serranas ou com relevo acidentado. A recomendação é de que moradores, especialmente os mais vulneráveis, como idosos e pessoas em situação de rua, tomem precauções para enfrentar as temperaturas que prometem ser rigorosas nos próximos dias.
A Defesa Civil orienta que a população fique atenta aos comunicados oficiais, evite transitar em áreas de risco durante as tempestades e redobre os cuidados com o uso de aquecedores e lareiras improvisadas, que podem representar risco de intoxicação ou incêndio.
O clima instável reforça mais uma vez a necessidade de planejamento urbano e infraestrutura adequada para enfrentar eventos climáticos cada vez mais intensos e frequentes, agravados por fatores como urbanização desordenada e mudanças climáticas globais.
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