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Queriam abrir uma "lojinha": PMs são presos pela PRF com 500 celulares contrabandeados na Régis Bittencourt

 Carga milionária de smartphones sem procedência é apreendida após perseguição cinematográfica

Policiais Rodoviários Federais apreendem centenas de celulares sem nota fiscal em operação que desmantelou esquema de contrabando na Rodovia Régis Bittencourt.

Em uma operação que expôs a face obscura do contrabando e levantou sérias questões sobre a conduta de agentes da lei, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interceptou um carregamento clandestino de mais de 500 celulares avaliado em milhões de reais. A apreensão ocorreu após uma perseguição cinematográfica na Rodovia Régis Bittencourt, em Cajati, São Paulo, e culminou na prisão em flagrante de dois policiais militares que alegaram estar transportando os aparelhos para "abrir uma lojinha".

A operação, apelidada de "Celular Fantasma", teve início quando uma viatura da PRF flagrou um veículo em alta velocidade transitando pela rodovia. A atitude suspeita dos ocupantes despertou a atenção dos agentes, que deram ordem de parada. No entanto, em vez de obedecer, o motorista empreendeu fuga, dando início a uma perseguição que se estendeu por quase 50 quilômetros.

Após uma manobra arriscada, o veículo suspeito foi finalmente interceptado. Em seu interior, os policiais encontraram centenas de caixas contendo smartphones de diversas marcas e modelos, todos sem nota fiscal. A carga, proveniente de descaminho, foi avaliada em milhões de reais, configurando um dos maiores golpes contra a economia nacional já registrados na região.

Para surpresa dos agentes, os ocupantes do veículo se identificaram como policiais militares. Em depoimento, eles alegaram estar transportando os aparelhos para abrir uma loja, versão que rapidamente se mostrou inconsistente diante das evidências. Os PMs foram presos em flagrante e conduzidos à Sede da Polícia Federal em Santos, onde foram autuados pelo crime de descaminho.

A operação "Celular Fantasma" levanta sérias questões sobre a integridade e a ética de agentes da lei envolvidos em atividades criminosas. A PRF, por sua vez, reafirma seu compromisso com o combate ao contrabando e com a garantia da segurança nas rodovias federais, demonstrando que não há corporativismo que proteja aqueles que traem o juramento de servir e proteger a sociedade.



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