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OPERAÇÃO DESVIO BÉLICO: Venda ilegal de fuzil a chefe do crime organizado resulta em investigações e apreensões milionárias em Praia Grande

Ação conjunta do MP da Bahia e Polícia Federal mira esquema de desvio de armas de fogo para o crime, com mandado cumprido em Praia Grande

Agentes da Polícia Federal e do Gaeco Sul realizaram buscas em residência de Praia Grande durante a Operação Desvio Bélico. Foto: Divulgação/Polícia Federal. 

Uma operação deflagrada na última terça-feira (10) pelo Ministério Público do Estado da Bahia, através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado Regional Sul (Gaeco Sul), em parceria com a Polícia Federal, sacudiu a cidade de Praia Grande, no litoral paulista. A ação, denominada "Desvio Bélico", teve como principal alvo um indivíduo possuidor de licença de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), sob a suspeita de ter negociado um fuzil com um líder de uma influente organização criminosa que opera em Porto Seguro e municípios vizinhos, na Bahia.

Durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Porto Seguro, as autoridades obtiveram sucesso na apreensão de uma quantia significativa em dinheiro: aproximadamente R$ 380 mil em moeda nacional e US$ 10 mil em espécie estrangeira. As buscas não se restringiram a Praia Grande, estendendo-se também para a cidade de Jarinu, no interior de São Paulo, demonstrando a abrangência da investigação.

O cerne da apuração reside na suspeita de que o investigado, amparado por sua licença de CAC, adquiria legalmente armas de fogo e, posteriormente, as desviava para facções criminosas, alimentando o arsenal do crime organizado. O caso em questão é um elo de uma cadeia de eventos investigativos que culminou com a apreensão do referido fuzil no dia 3 de dezembro de 2024, em Porto Seguro. A operação "Desvio Bélico" representa, portanto, um avanço nas tentativas de desmantelar o fluxo ilícito de armamentos para o submundo do crime.

De acordo com as informações divulgadas pelas corporações envolvidas, o nome da operação faz alusão direta à principal linha de investigação: o desvio de armamentos que, em tese, deveriam ser destinados a atividades lícitas, mas que acabavam fortalecendo o poder de fogo de organizações criminosas. As autoridades não descartam a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas no esquema, e as investigações prosseguirão no intuito de identificar eventuais cúmplices e outros fatos relacionados.

Caso as acusações sejam comprovadas e os investigados sejam considerados culpados pelos crimes cometidos, as penas máximas, somadas, podem ultrapassar a marca de 12 anos de reclusão. A operação "Desvio Bélico" reforça o compromisso das forças de segurança em combater o crime organizado em suas diversas vertentes, desde o tráfico de drogas até o comércio ilegal de armas, buscando assim garantir a segurança e a tranquilidade da população.


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