Ação coordenada entre distritos policiais identifica cinco envolvidos, incluindo um menor, e esclarece crimes que causaram prejuízo ao comércio em junho
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| Farmácia alvo de assalto em Santos, durante uma das ações da quadrilha desarticulada pela Polícia Civil em junho de 2025. Foto: Reprodução/Redes Sociais. |
Após intensos trabalhos de investigação, a Polícia Civil de Santos, por meio do 3º Distrito Policial, concluiu uma operação que resultou no esclarecimento de 12 assaltos cometidos em série contra farmácias da cidade durante o mês de junho de 2025. A ofensiva policial culminou na identificação de cinco suspeitos, todos atualmente sob custódia e à disposição do Poder Judiciário.
O grupo, conforme apuração da equipe de investigação, era composto por um homem de 40 anos, dois jovens de 18, um de 19, além de um adolescente envolvido em ato infracional. A atuação da quadrilha se estendia por diversas regiões da cidade, tendo como alvos estabelecimentos farmacêuticos, com ataques marcados pela repetição de modus operandi e ações rápidas.
Segundo informações levantadas, parte dos agora identificados já havia sido alvo de investigações anteriores, conduzidas pelo 7º Distrito Policial. Na ocasião, em março deste ano, oito ocorrências semelhantes foram desvendadas, relacionadas a roubos praticados entre janeiro e março de 2024. Um dos integrantes do grupo foi preso preventivamente na época, acusado de envolvimento em crimes cometidos nas avenidas Conselheiro Nébias e Washington Luís. Adolescentes também foram responsabilizados pelas práticas delituosas anteriores.
A nova etapa da investigação envolveu o emprego de recursos técnicos avançados da Polícia Judiciária, como a análise detalhada de imagens captadas por sistemas de circuito fechado de televisão (CFTV), além de reconhecimentos fotográficos e pessoais, oitivas, diligências de campo e cruzamento de informações estratégicas. A integração com o 7º DP foi determinante, promovendo uma cooperação eficaz que permitiu a identificação dos padrões de atuação da quadrilha e o compartilhamento de registros visuais e informações sigilosas.
As autoridades destacaram ainda o papel fundamental dos sistemas de videomonitoramento — tanto públicos quanto privados — na identificação dos suspeitos. As gravações foram cruciais para mapear os deslocamentos dos criminosos, estabelecer vínculos entre os ataques e comprovar a participação dos envolvidos.
O encerramento das investigações representa um alívio para comerciantes e moradores de Santos, especialmente os que atuam no setor farmacêutico, diretamente afetado pela onda de crimes. A ação coordenada entre diferentes unidades da Polícia Civil reforça a importância da cooperação institucional no combate a delitos patrimoniais em série, garantindo resposta rápida e eficaz às demandas de segurança pública.
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