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Operação Faketech desmantela esquema milionário de jogo de azar online e lavagem de dinheiro na Baixada Santista e outros estados

Segunda fase da ação policial revela sofisticação de organização criminosa que movimentava grandes volumes de recursos através de plataformas digitais

Bens apreendidos durante a Operação Faketech, incluindo veículos de luxo, dinheiro em espécie e objetos de valor. Foto: Divulgação/Polícia Civil.

A Polícia Civil de Santos deflagrou, na última sexta-feira (14), a segunda fase da Operação Faketech, um esforço concentrado para desarticular uma complexa rede criminosa dedicada à exploração de jogos de azar na internet e à subsequente lavagem dos lucros ilícitos. A ação, liderada pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em domicílios localizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, demonstrando a abrangência da atuação do grupo criminoso.

As investigações da Polícia Civil revelaram um esquema elaborado que se valia da estrutura de casas de apostas online ilegais, empresas de meio de pagamento e bancos digitais para a circulação de vultosas quantias de dinheiro obtido de forma ilícita. A sofisticação do método empregado pela organização criminosa reflete um desafio constante para as autoridades no rastreamento e combate a esse tipo de crime, que se adapta rapidamente às novas tecnologias e regulamentações.

Durante o cumprimento dos mandados, as equipes policiais lograram êxito na apreensão de diversos itens que evidenciam a dimensão e a lucratividade da atividade ilegal. Foram confiscados computadores, telefones celulares e uma vasta quantidade de documentos que deverão ser analisados para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis integrantes da rede. Além disso, a operação resultou na apreensão de aproximadamente R$ 500 mil em espécie, joias de alto valor, relógios de luxo, duas armas de fogo de uso restrito e uma pequena quantidade de droga sintética, indicando a diversificação dos negócios ilícitos do grupo.

A ostentação proporcionada pelos lucros do crime também ficou evidente na apreensão de veículos de luxo. No Rio de Janeiro, um Zeek KRX foi recolhido pelas autoridades. No Rio Grande do Norte, a polícia apreendeu um Jaguar e uma Range Rover. Em São Paulo, foram localizados um Jeep Compass Longitude e um Toyota Corolla XEI 20. A variedade e o valor dos bens apreendidos sublinham o poder econômico alcançado pela organização criminosa através da exploração do jogo do azar online.

A Operação Faketech, em sua segunda fase, representa um passo importante no combate ao crime organizado na Baixada Santista e em outras regiões do país. A exploração de jogos de azar ilegais, frequentemente associada a outras atividades criminosas como a lavagem de dinheiro, causa prejuízos significativos à economia formal e à sociedade como um todo, fomentando a instabilidade financeira e a insegurança jurídica. A utilização de estruturas digitais para a prática desses crimes exige das autoridades policiais uma constante atualização de suas estratégias e ferramentas de investigação. A ação bem-sucedida da Polícia Civil de Santos demonstra o empenho das forças de segurança em enfrentar essa modalidade criminosa que se prolifera no ambiente virtual.



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